É assim mesmo!
Acho muito bem que o façam. Devia ser assim todos os anos, até que o Sócrates tivesse a coragem, tal como o Zapatero de o fazer.
O casamento civil entre pessoas do mesmo sexo é a reivindicação política da marcha do orgulho lésbico, gay, bissexual e transgénero (LGBT) que no sábado se vai realizar na Avenida da Liberdade em Lisboa.
A sexta marcha nacional do orgulho LGBT foi apresentada esta quarta-feira em Lisboa pela Associação ILGA Portugal e pelo Clube Safo na presença dos dois «madrinhos» escolhidos para a iniciativa, os escritores Inês Pedrosa e Rui Zink.
Além da marcha, foi igualmente apresentado o nono Arraial Pride, integrado no programa das Festas de Lisboa, que decorrerá no Parque do Calhau, em Monsanto, onde a organização do evento espera ver cerca de 10 mil visitantes.
A marcha, que conta também com as organizações Não Te Prives e Panteras Rosa, pretende chamar a atenção da sociedade para a proibição do casamento civil por duas pessoas do mesmo sexo.
«Pessoas que têm os mesmos deveres devem ter os mesmos direitos», disse Rui Zink, ironizando: «se os gays e lésbicas deixarem de pagar impostos, então acho bem que não possam casar-se».
Rui Zink criticou igualmente a impossibilidade de os casais homossexuais em Portugal não poderem adoptar crianças, referindo que o principal é que os casais tenham condições económicas, afectivas e psicológicas para as tratarem, o que não acontece por vezes em casais heterossexuais.
Em oposição, Rui Zink referiu que não deixou de ter confiança nas instituições públicas quanto ao tratamento das crianças apesar dos «escândalos» como o da Casa Pia.
Também Inês Pedrosa se referiu ao direito de casamento entre «duas pessoas que se amam» do mesmo sexo, lamentando que, tal como na questão do aborto, Portugal esteja também aqui atrás de países como a Espanha.
«Esta reivindicação (casamento civil) é legítima» acrescentou a escritora, apelando a todos os que «acham justas as reivindicações» dos homossexuais a participarem na marcha e no arraial de sábado.
Os dois escritores sublinharam que o direito ao casamento entre duas pessoas do mesmo sexo é o «direito à normalidade», afirmando que o casamento não tem só como objectivo a reprodução.
Ambos realçaram que a situação em Portugal não se compadece com a Constituição Portuguesa que proíbe a discriminação com base na orientação sexual
O casamento civil entre pessoas do mesmo sexo é a reivindicação política da marcha do orgulho lésbico, gay, bissexual e transgénero (LGBT) que no sábado se vai realizar na Avenida da Liberdade em Lisboa.
A sexta marcha nacional do orgulho LGBT foi apresentada esta quarta-feira em Lisboa pela Associação ILGA Portugal e pelo Clube Safo na presença dos dois «madrinhos» escolhidos para a iniciativa, os escritores Inês Pedrosa e Rui Zink.
Além da marcha, foi igualmente apresentado o nono Arraial Pride, integrado no programa das Festas de Lisboa, que decorrerá no Parque do Calhau, em Monsanto, onde a organização do evento espera ver cerca de 10 mil visitantes.
A marcha, que conta também com as organizações Não Te Prives e Panteras Rosa, pretende chamar a atenção da sociedade para a proibição do casamento civil por duas pessoas do mesmo sexo.
«Pessoas que têm os mesmos deveres devem ter os mesmos direitos», disse Rui Zink, ironizando: «se os gays e lésbicas deixarem de pagar impostos, então acho bem que não possam casar-se».
Rui Zink criticou igualmente a impossibilidade de os casais homossexuais em Portugal não poderem adoptar crianças, referindo que o principal é que os casais tenham condições económicas, afectivas e psicológicas para as tratarem, o que não acontece por vezes em casais heterossexuais.
Em oposição, Rui Zink referiu que não deixou de ter confiança nas instituições públicas quanto ao tratamento das crianças apesar dos «escândalos» como o da Casa Pia.
Também Inês Pedrosa se referiu ao direito de casamento entre «duas pessoas que se amam» do mesmo sexo, lamentando que, tal como na questão do aborto, Portugal esteja também aqui atrás de países como a Espanha.
«Esta reivindicação (casamento civil) é legítima» acrescentou a escritora, apelando a todos os que «acham justas as reivindicações» dos homossexuais a participarem na marcha e no arraial de sábado.
Os dois escritores sublinharam que o direito ao casamento entre duas pessoas do mesmo sexo é o «direito à normalidade», afirmando que o casamento não tem só como objectivo a reprodução.
Ambos realçaram que a situação em Portugal não se compadece com a Constituição Portuguesa que proíbe a discriminação com base na orientação sexual
Não tenho dúvidas de que essa questão será resolvida neste mandato.
Posted by Pedro SáContudo, acho que isso já é estar ultrapassado. O ideal seria extinguir a figura do estado civil. Não faz sentido que do casamento decorram efeitos jurídicos.
Tomando como adquirido que o casamento já não existe para defender a propriedade mas sim por amor, que sentido tem atribuir-lhe efeitos jurídicos ?
Pior. A figura do estado civil tem por referência a condição de casado, pelo que é por natureza discriminatória. Ao menos que se extinguissem as figuras do divorciado, do separado e do viúvo...
sexta-feira, 24 junho, 2005
Concordo contigo Sá. Espero bem que o Sócrates resolva isto de uma vez por todas
Posted by Filipe Gil» Enviar um comentário