De socas nos pés

Dos Países Baixos para o mundo...

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Como é frustrante que o país esteja assim! A aliar a isto tudo está igualmente uma enorme pobreza de espírito. Ou seja, ou que interessa é que o parque automóvel seja dos melhores da UE. O resto é treta...

A culpa será de quem???

Pobreza ameaça 20 % da população portuguesa


Entre os 15 países que compunham a União Europeia (UE) antes do alargamento a 25, em 1 de Maio de 2004, Portugal é aquele cuja população mais vive sob a ameaça da pobreza.

O alerta é dado pela organização não-governamental (ONG) Oikos, no seu relatório "Social Watch 2005" que reúne informação sobre 50 países.Segundo os indicadores mais recentes, relativos a 2001, um quinto da população portuguesa (20%) tem actualmente um rendimento disponível abaixo dos 60% da média nacional, um dos principais indicadores do risco de pobreza.

Na média da UE, mesmo contabilizando os 10 estados-membros que aderiram em 2004, apenas 15% da população vive nestas condições. A Oikos reconhece os "esforços que Portugal fez para melhorar a coesão desde que entrou para a União Europeia em 1986", mas avisa que "o desempenho das políticas sociais nos últimos anos não tem sido muito encorajador".

Para além dos 20% de habitantes no limiar da pobreza, Portugal é também o país de toda a UE onde é maior a desigualdade na distribuição de rendimentos, avisa esta ONG.A economia portuguesa é descrita como sendo baseada em trabalho intensivo e baixas remunerações, com o consequente baixo crescimento da produtividade.

Para além disso, são ainda apontadas falhas no sistema de segurança social e baixos níveis de educação. A Oikos identifica ainda o aumento do desemprego, o elevado endividamento das famílias portuguesas e a entrada crescente de imigrantes como factores de deterioração das condições de vida.Portugal é também acusado de falhas ao nível do tratamento dado às mulheres, persistindo demasiados casos de violência doméstica com os homens no papel de agressores. As mulheres são também, diz a Oikos, discriminadas no nível salarial e quanto à ocupação de cargos superiores. Nesta contabilidade específica, Portugal ocupa um modesto 32.º lugar a nível mundial.

Apesar de tudo, subsistem alguns elementos positivos, como o Ìndice de Capacidades Básicas, que combina indicadores de saúde educação, onde Portugal ocupa o 3.º lugar. Medidas pontuais, como o rendimento mínimo garantido, que em 2001 beneficiou 7,5 % da população nacional, permitindo reduzir a pobreza em 1,6%, são também apontadas como exemplos a seguir. (esta última parte é para aqueles que são contra o rendimento mínimo!!!)
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