Portugal e Espanha são os menos tolerantes
Quase metade dos inquiridos europeus (49%%) acha que as muçulmanas têm o direito de tapar a cabeça, mas a percentagem é bastante inferior junto dos alemães (37%), dos portugueses (39%) e dos espanhóis (48%). Já os britânicos (64%), os suecos (59%) e os holandeses (58%) são maioritariamente favoráveis ao uso do lenço.
A posição dos portugueses surpreende o sheik Munir, da Comunidade Islâmica de Lisboa. "Não sentimos essa intolerância", disse ao DN, acrescentando "A comunidade está bem integrada e há muitos muçulmanos que já nasceram em Portugal. A nossa realidade é muito diferente de outros islâmicos que vivem na Europa".
O conhecimento da língua, história e cultura do país de acolhimento é defendida por 62% dos portugueses como devendo ser um requisito para a atribuição do visto de residência.
Esta percentagem sobe até aos 93% na Alemanha e a mais de 80% na Holanda, Suíça e Reino Unido. A sondagem foi ontem apresentada e inquiriu 7820 pessoas distribuídas pela Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, Portugal, Suécia, Suíça e Reino Unido.
Indica que estes povos são, em geral, tolerantes para com as outras culturas e religiões, já que 73% dizem ter uma experiência quotidiana positiva com os imigrantes. Os espanhóis (54%) e os portugueses (65%) são os que têm opinião menos favorável, ao contrário dos suíços (87%).Quase metade dos inquiridos (47%) consideram que os imigrantes contribuem para o progresso dos seus países, percentagem que sobe para 49% em Portugal e desce para 29% em Espanha.Os jovens revelam-se, em geral, mais tolerantes que os idosos, à excepção dos portugueses. Em Portugal, 57% das pessoas com 65 e mais anos afirmaram que os imigrantes melhoram o País, contra 33% dos que têm entre 18 e 24 anos.Prémio.
Ao mesmo tempo que questionou a tolerância dos europeus, a revista Selecções do Reader's Digest distinguiu Ayaan Hirsi Ali, 36 anos, como a Europeia do Ano 2006. Natural da Somália e deputada do parlamento holandês, é a voz das mulheres oprimidas no seu país de adopção, a Holanda. Em 2003, trabalhou com Theo van Gogh no filme "Submissão", sobre o sexo feminino e o Islão. O realizador foi morto por um muçulmano fanático em Novembro de 2004, processo que está actualmente a ser julgado.Refira-se que grande parte dos inquiridos (86%) defendem a expulsão dos líderes religiosos imigrados que apoiam o terrorismo, percentagem que é ligeiramente inferior nos portugueses (83%). in DN 06-12-2005
A posição dos portugueses surpreende o sheik Munir, da Comunidade Islâmica de Lisboa. "Não sentimos essa intolerância", disse ao DN, acrescentando "A comunidade está bem integrada e há muitos muçulmanos que já nasceram em Portugal. A nossa realidade é muito diferente de outros islâmicos que vivem na Europa".
O conhecimento da língua, história e cultura do país de acolhimento é defendida por 62% dos portugueses como devendo ser um requisito para a atribuição do visto de residência.
Esta percentagem sobe até aos 93% na Alemanha e a mais de 80% na Holanda, Suíça e Reino Unido. A sondagem foi ontem apresentada e inquiriu 7820 pessoas distribuídas pela Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, Portugal, Suécia, Suíça e Reino Unido.
Indica que estes povos são, em geral, tolerantes para com as outras culturas e religiões, já que 73% dizem ter uma experiência quotidiana positiva com os imigrantes. Os espanhóis (54%) e os portugueses (65%) são os que têm opinião menos favorável, ao contrário dos suíços (87%).Quase metade dos inquiridos (47%) consideram que os imigrantes contribuem para o progresso dos seus países, percentagem que sobe para 49% em Portugal e desce para 29% em Espanha.Os jovens revelam-se, em geral, mais tolerantes que os idosos, à excepção dos portugueses. Em Portugal, 57% das pessoas com 65 e mais anos afirmaram que os imigrantes melhoram o País, contra 33% dos que têm entre 18 e 24 anos.Prémio.
Ao mesmo tempo que questionou a tolerância dos europeus, a revista Selecções do Reader's Digest distinguiu Ayaan Hirsi Ali, 36 anos, como a Europeia do Ano 2006. Natural da Somália e deputada do parlamento holandês, é a voz das mulheres oprimidas no seu país de adopção, a Holanda. Em 2003, trabalhou com Theo van Gogh no filme "Submissão", sobre o sexo feminino e o Islão. O realizador foi morto por um muçulmano fanático em Novembro de 2004, processo que está actualmente a ser julgado.Refira-se que grande parte dos inquiridos (86%) defendem a expulsão dos líderes religiosos imigrados que apoiam o terrorismo, percentagem que é ligeiramente inferior nos portugueses (83%). in DN 06-12-2005
E as mulheres muçulmanas que "prefereriam" não tapar a cabeça têm liberdade de o fazer dentro da sua comunidade? A tolerância tem de ser recíproca e quanto a isso o mundo islâmico tem dado a sua resposta, não estou obviamente a falar dos extremistas.
Posted by Anónimo» Enviar um comentário