De socas nos pés

Dos Países Baixos para o mundo...

O Centrão da Desilusão

Infelizmente tenho de voltar à política.

Para falar do Centrão, o espaço político mole e indefinido que governa Portugal desde o 25 de Abril. Por aqui se vê a razão porque chegámos a este Estado! O Centrão só decide em favor dos seus interesses. O PS e o PSD nunca estiveram tão próximos em relação a algumas políticas. Nem acho que Sócrates esteja a fazer um mau trabalho, mas este é um claro, e mui negativo, exemplo das alegadas prioridades. Muito triste que se continue a adiar Portugal do ponto de vista social e de igualdade dos direitos. E ainda por cima com um suposto governo “Socialista”, ou seja, de esquerda. Uma bancada imensa de deputados e não haverá alguns que se foquem nestes assuntos...Incrível!!! Tanto dinheiro dos contribuintes mal empregue...


Casamento entre pessoas do mesmo sexo: PS e PSD desvalorizam debate político


Duas mulheres, Teresa e Lena, vão tentar casar-se hoje, às 14h30, na 7.ª Conservatória do Registo Civil, em Lisboa. No próximo dia 16 de Fevereiro, uma petição a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que conta com deputados entre os seus subscritores, será entregue ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.Ouvidos os partidos políticos, conclui-se que PS e PSD partilham posições, considerando que esta não é a altura certa para debater a matéria. Ao contrário, o PCP defende a discussão no Parlamento e o BE já assumiu que defende a alteração do Código Civil.O casamento entre pessoas do mesmo sexo "não é permitido pela lei portuguesa", começou por dizer o porta-voz do PS, Vitalino Canas, acrescentando: "Não creio que, nesta altura, esse seja um tema prioritário."

Questionado pelo PÚBLICO sobre se os socialistas já discutiram este assunto, Canas respondeu negativamente e adiantou apenas que o PS discutirá "internamente" o assunto quando vier a propósito.Começando por dizer que o PSD defende o "respeito escrupuloso pelo princípio da liberdade de orientação sexual", o deputado social-democrata Pedro Duarte salientou, porém, que "o casamento tem raízes históricas e culturais muito consolidadas, não devendo ser posto em causa de ânimo leve".O PSD considera que o debate sobre a extensão do casamento a pessoas do mesmo sexo "não é pertinente" e pode servir apenas para "criar rupturas na sociedade". "A sociedade portuguesa precisa de muita coisa menos disto", afirmou Pedro Duarte, acrescentando que "não há discriminação" no Código Civil e lembrando que os casais de pessoas do mesmo sexo já têm a possibilidade da união de facto. Questionado sobre as diferenças no leque de direitos (ver caixa), o deputado admitiu a alteração do regime da união de facto para casais homossexuais, no sentido de o tornar mais abrangente, mas vincou que querer alterar o conceito de casamento é "uma atitude provocatória".

O CDS não falou ao PÚBLICO até ao fecho desta edição.PCP quer debater, BE e JS defendem casamentoO PCP tem insistido na necessidade de debater o assunto da eventual inconstitucionalidade do artigo 1577.º do Código Civil. "Devia haver um grande debate na sociedade sobre isso, na procura de uma solução consensual", afirmou a deputada comunista Odete Santos. Reconhecendo que a discussão "é, efectivamente, relevante", Odete Santos adiantou, no entanto, que o PCP ainda não decidiu se apresentará uma iniciativa legislativa.Da mesma forma, o BE não pretende antecipar-se às iniciativas da sociedade civil sobre esta matéria. "Respeitamos os tempos desses movimentos e temos de esperar pela atitude dos partidos", disse a deputada bloquista Helena Pinto. Recusando antecipar eventuais acções do BE antes de consumada a entrega da petição das associações de defesa dos direitos de gays e lésbicas na Assembleia da República, Helena Pinto lembrou que "o BE tem uma posição clara, sendo favorável a uma alteração do Código Civil". Ontem, a Juventude Socialista emitiu um comunicado no qual se afirma "profundamente empenhada em aprovar medidas legislativas que combatam a discriminação" contra homossexuais. in Público 1-02-2006

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quarta-feira, 01 fevereiro, 2006

De facto há coisas muito mais prioritárias que isto.

Em qualquer caso, estar a ir nesta via é dar demasiada importância à instituição casamento, o que é um profundo erro...

O estado civil deveria, sim, ser abolido.    

Posted by Blogger Pedro Sá

quarta-feira, 01 fevereiro, 2006

Concordo inteiramente contigo! Mas isso será outro estadio da discussão.Primeiro isto, depois isso.    

Posted by Blogger Filipe Gil

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