PP - Portugueses Parvos
O CDS-PP quer acabar a gratuitidade dos serviços de saúde públicos em Portugal, uma vez que, segundo defendeu o seu presidente, José Ribeiro e Castro, em declarações publicadas na edição desta segunda-feira do Correio da Manhã, «as coisas têm de ser pagas». Descrevendo a gratuitidade consagrada na Constituição, nomeadamente na área da Saúde, como «um mito», Ribeiro e Castro recorda que «as coisas não são gratuitas. Se uma Constituição diz que é gratuito é uma mentira. Aliás, todas as normas que falam em gratuitidade são inconstitucionais pela natureza não gratuita das coisas. Assim, a questão é saber como se paga, quando se paga e quem paga».
Pergunta: e quem não tem dinheiro, morre?
Pergunta: e quem não tem dinheiro, morre?
Quem nao tem dinheiro morre, claro... Aliás, é uma boa solução para acabar com o trânsito caótico de Lisboa... Esse Ribeiro e Castro é um génio!!! Além disso ficamos a viver num país de ricos... Portugal seria um Paraíso... Já imaginaste Lisboa sem pobres? Só gente bem vestida, bons carros, bons restaurantes... Por outro lado os pobres só servem para dar má imagem ao nosso turismo! Os drogados e arrumadores antes de morrerem iam para a Madeira. Essa ilha seria um depósito de doentes, pobres e gente com mau gosto! Se demorassem muito a morrer eram atirados ao mar com um pedregulho atado aos pés... Sempre se poupava nos funerais!
Posted by Anónimosegunda-feira, 27 fevereiro, 2006
Tive uma ideia melhor! Em vez de deixar de dar assistência médica aos pobres podia-se era matá-los logo! E fiz agora mesmo uma lista dos que seriam executados em praça pública... Desconfio que o Terreiro do Paço seria pequeno... Mas ca vai: Pobres (claro!), arrumadores, drogados, prostitutas, bichas, labregos, taxistas, espanhóis e brasileiros e viver em Portugal, adeptos do FC Porto (esses até eram poucos e reflectindo bem até já nem fazem grande mal...), votantes no PSD, PP, todos aqueles que votaram no Cavaco, o próprio Cavaco, Cavaca, filhos do Cavaco, pai do Cavaco (o Cavaco tem irmãos?), comunas, monárquicos, pessoas que escarram para o chão (50% desses são taxistas), Santana Lopes, "actores" do Malucos do Riso e Batanetes, todos os "actores" que fazem Revista à Portuguesa, Herman José, o meu pai e a minha mãe (nunca mais recebo a herança...), rappers e gente que veste calças largas que caem pelos joelhos... Tenho a certeza que me esqueci de alguém... Ah! E já agora Eu, que não ando ca a fazer nada de jeito neste mundo!
Posted by Anónimoterça-feira, 28 fevereiro, 2006
Nada disso, Tiago, o mundo precisa de ti!
Posted by Filipe Gilterça-feira, 28 fevereiro, 2006
morre?!?
Posted by ZNentão mas não sabes que morrer também custa muito dinheirinho ao estado!! ai ai. lês as coisas por alto e dá nisso! :-)
essas tiradas do PP pertencem ao jornal do Incrível.
Abracinhos,
ZN
segunda-feira, 06 março, 2006
1. Tiago, há que excluir quem por necessidade derivada de refluxo gastroesofágico cospe necessariamente para o chão mal sai de casa se for de manhã cedo...
Posted by Pedro Sá2. Numa coisa Ribeiro e Castro tem razão, e basta estudarem algo sobre regulação da economia: as coisas são pagas, de uma maneira ou de outra, seja através do pagamento pelo utilizador seja através dos impostos.
3. Em qualquer caso finalmente um partido tem a coragem política de defender aquilo que os pensadores da sua área defendem há muito.
4. Não que eu concorde com a medida, bem pelo contrário, mas usar o contra-argumento dos pobres é estar a oferecer-lhes argumentos. Porque de seguida contra-argumentam de imediato que "quem não pode pagar não pagará", e que pensar em contrário é estar a ser egoísta e que os cuidados de saúde só devem ser gratuitos para quem não os possa pagar.
O que é um total erro, até porque tem por consequência a Saúde deixar de ser considerada um direito.
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