Até quando?
Até quando é que esta escandaleira de situação irá continuar em Portugal? Que tristeza. Isto devia ser resolvido já na Assembleia da República. Sem referendos! É também uma questão de saúde nacional.
Até quando, Portugal, até quando...
Portuguesas descrevem em Bruxelas experiência de aborto
Uma é muito jovem, mas já tem um filho e fez três abortos antes dos 16 anos; outra, com 27 anos, sentou-se várias vezes no banco dos réus do Tribunal de Setúbal até acabar por ser absolvida por falta de provas, há três meses; e a mais velha, com 45 anos, viu-se obrigada a interromper uma gravidez entre o nascimento de dois filhos, quando atravessava um momento de instabilidade e de dificuldades económicas, há um quarto de século.
São três mulheres portuguesas de gerações diferentes, mas que passaram por uma experiência comum: a de interromper gravidezes numa situação de adversidade que acabaria por ter consequências nas suas vidas. Hoje de manhã vão relatar as experiências por que passaram perante uma plateia de eurodeputados e de jornalistas no Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas.Tornar o aborto um direito para todas as mulheres na União Europeia é o título da audição que hoje vai ter lugar no Parlamento Europeu, uma iniciativa que partiu da Associação Sueca para a Educação Sexual, mas rapidamente alastrou a outras organizações de vários países. Organizações que colaboraram de diferentes formas na iniciativa, convencendo mulheres que fizeram abortos a testemunhar, fazendo intervenções ou participando no debate final - como é o caso das portuguesas Associação para o Planeamento da Família, a União de Mulheres Alternativa e Resposta e o Movimento Democrático das Mulheres, que vai estar representado no PE por Regina Marques.
in Público 18-10-2005
Até quando, Portugal, até quando...
Portuguesas descrevem em Bruxelas experiência de aborto
Uma é muito jovem, mas já tem um filho e fez três abortos antes dos 16 anos; outra, com 27 anos, sentou-se várias vezes no banco dos réus do Tribunal de Setúbal até acabar por ser absolvida por falta de provas, há três meses; e a mais velha, com 45 anos, viu-se obrigada a interromper uma gravidez entre o nascimento de dois filhos, quando atravessava um momento de instabilidade e de dificuldades económicas, há um quarto de século.
São três mulheres portuguesas de gerações diferentes, mas que passaram por uma experiência comum: a de interromper gravidezes numa situação de adversidade que acabaria por ter consequências nas suas vidas. Hoje de manhã vão relatar as experiências por que passaram perante uma plateia de eurodeputados e de jornalistas no Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas.Tornar o aborto um direito para todas as mulheres na União Europeia é o título da audição que hoje vai ter lugar no Parlamento Europeu, uma iniciativa que partiu da Associação Sueca para a Educação Sexual, mas rapidamente alastrou a outras organizações de vários países. Organizações que colaboraram de diferentes formas na iniciativa, convencendo mulheres que fizeram abortos a testemunhar, fazendo intervenções ou participando no debate final - como é o caso das portuguesas Associação para o Planeamento da Família, a União de Mulheres Alternativa e Resposta e o Movimento Democrático das Mulheres, que vai estar representado no PE por Regina Marques.
in Público 18-10-2005