VOTACÃO NA HOLANDA
E lá fui votar. Voto electrónico porque há países na Europa que levam as coisas mais a sério.
Andei (andámos, porque fui com a Rosa) à procura do local do voto. Num ginásio no Westerpark, perto da minha antiga casa. Entrámos num pequeno pavilhão onde estava a decorrer uma aula de ginástica. Ninguém se importou porque foi criado um corredor pequeno para quem fosse votar não atrapalhasse o normal decorrer da aula.
Entrámos numa sala onde uns senhores numa mesa nos pediam os cartões que previamente recebemos em casa. Quando um deles olhou para o nome da Rosa disse "te land naam" (nome muito cumprido) ao que o outro concordou e colocou a cruz no caderno eleitoral, os holandeses só usam um apelido, e quando vêm uma um nome com mais de três apelidos.
Depois na minha vez, disseram quase o mesmo, mas sem a piada da primeira vez. Desloquei-me ao aparelho de voto electrónico, sem aqueles secretismos exacerbados que se passam em Portugal. Há aqui a sensação que a Democracia é uma coisa inviolável e por isso ninguém tem medo de mostrar onde vota.
Depois de carregar nos botões, processo que não demorou mais de 1 minuto (e para votar para duas eleições: para a Câmara Municipal e para as juntas de freguesia), a votação estava feita.
Estive até ao último minuto a pensar se votaria SP (www.sp.nl) ou Groen Links (www.groenlinks.nl). Duas espécies de Bloco de Esquerda cá do sitio. Acabei por votar nos verdes.
Agora é esperar os resultados. Sei que a esquerda (com o PvDA, SP e Grone Links) robou - até ao momento - votos à direita. Agora é esperar e perceber se eles comemoram como nós, só que aqui deve ser em cima das bicicletas, não?
Apenas mais uma curiosidade, aliás, duas:
Ainda hoje existiam pessoas a distribuir panfletos dos partidos na rua, e é normal muitas pessoas colocarem nas janelas um pequeno cartaz (ou folha A4) do partido que vão votar.
Viva a Democracia
Lang Leve de Democratie!
Andei (andámos, porque fui com a Rosa) à procura do local do voto. Num ginásio no Westerpark, perto da minha antiga casa. Entrámos num pequeno pavilhão onde estava a decorrer uma aula de ginástica. Ninguém se importou porque foi criado um corredor pequeno para quem fosse votar não atrapalhasse o normal decorrer da aula.
Entrámos numa sala onde uns senhores numa mesa nos pediam os cartões que previamente recebemos em casa. Quando um deles olhou para o nome da Rosa disse "te land naam" (nome muito cumprido) ao que o outro concordou e colocou a cruz no caderno eleitoral, os holandeses só usam um apelido, e quando vêm uma um nome com mais de três apelidos.
Depois na minha vez, disseram quase o mesmo, mas sem a piada da primeira vez. Desloquei-me ao aparelho de voto electrónico, sem aqueles secretismos exacerbados que se passam em Portugal. Há aqui a sensação que a Democracia é uma coisa inviolável e por isso ninguém tem medo de mostrar onde vota.
Depois de carregar nos botões, processo que não demorou mais de 1 minuto (e para votar para duas eleições: para a Câmara Municipal e para as juntas de freguesia), a votação estava feita.
Estive até ao último minuto a pensar se votaria SP (www.sp.nl) ou Groen Links (www.groenlinks.nl). Duas espécies de Bloco de Esquerda cá do sitio. Acabei por votar nos verdes.
Agora é esperar os resultados. Sei que a esquerda (com o PvDA, SP e Grone Links) robou - até ao momento - votos à direita. Agora é esperar e perceber se eles comemoram como nós, só que aqui deve ser em cima das bicicletas, não?
Apenas mais uma curiosidade, aliás, duas:
Ainda hoje existiam pessoas a distribuir panfletos dos partidos na rua, e é normal muitas pessoas colocarem nas janelas um pequeno cartaz (ou folha A4) do partido que vão votar.
Viva a Democracia
Lang Leve de Democratie!
A questão é que eles têm democracia há imenso tempo e nós só há 32 anos...e imensa gente ainda tem na cabeça os fantasmas do fascismo.
Posted by Pedro Sá» Enviar um comentário