De socas nos pés

No sábado à tarde rumei a Roterdão, fui ter, mais uma vez, com o excelente anfitrião para mais uma edição do Motel Mozaique. Sem grande entusiasmo assisti a Coco Rosie e deixei-me render pela originalidade. A presença das manas em palco é engraçada e sui generis. A música é boa, mas o som estava péssimo.

Já no ano passado os músicos do festival criticaram bastante o som do festival. Lembro-me que em 2005 estavam os Lemon Jelly em plena actuação e alguém desligou a electricidade…só rir. Se fosse em Portugal lá estaríamos nós a puxar ao Fado e a carpir no nosso destino.

Achei o festival muito mal organizado, vendem bilhetes a torto e a direito e depois aglomeram os melhores espectáculos para locais onde não cabe nem metade das pessoas que compraram o dito.

A seguir, e depois de uma hora na fila de espera para entrar no local onde os melhores concertos tiveram lugar. Vi a sueca dos The Cardigans e um baterista a improvissar com um músico (?) experimentalista que debitavam sons do seu VAIO. Tentámos ver mais uma bandas, mas regressámos ao Schouwburg para ouvir um DJ de Roterdão. Regressámos a casa perto das cinco da manhã para mais uma das viagens alucinantes do comboio que liga as duas principais cidades holandesas. Desta feita o comboio parou em Schiphol e tivemos de esperar 45 minutos pelo próximo. Tempo esse que foi regado com uma Coca- Cola e um Burger King! A decadência é mesmo assim.

This entry was posted on terça-feira, abril 18, 2006 at terça-feira, abril 18, 2006. You can skip to the end and leave a response.