De socas nos pés

Legenda: Steve Jobs e Steve Wozniak, fundaram a Apple Computers a 1 de Abril de 1976

Faz amanhã 30 anos que estes dois senhores criaram a melhor marca de computadores/software/design do mundo. Parabéns a eles e a todos os que ajudam a que a “febre” da maçã se alastre cada vez mais.

Façam-me o favor de ir ver este concerto e depois contarem como foi. Gostava tanto de ir...

Vá, todos juntos:

Destiny, dos Zero 7

I lie awake
I've gone to ground
I'm watching porn
In my hotel dressing gown
Now I dream of you
But I still believe
There's only enough for one in this
Lonely hotel suite

The journey's long
And it feels so bad
I'm thinking back to the last day we had.
Old moon fades into the new
Soon I know I'll be back with you
I'm nearly with you
I'm nearly with you

When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny

On a clear day
I'll fly home to you
I'm bending time getting back to you
Old moon fades into the new
Soon I know I'll be back with you
I'm nearly with you
I'm nearly with you

When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny

When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny

I'll fly, I'll fly home
I'll fly home and I'll fly home

Hoje no iPod: Zero 7.

Para recordar o concerto deles que assisti no Coliseu de Lisboa, já deve estar a fazer uns três anos. E o novo álbum “Garden”sai em meados de Maio.

Obrigado pela informação, 1entre1000's.

Ao contrário da maioria dos portugueses, eu não gosto de bica. Quer dizer, não sou fã da biquinha bebida com a barriga encostada aos inenarráveis balcões/frigoríficos de vidro que estão plantados em quase todos as pastelarias da nossa terra. No entanto, confesso, que só uma bica amarga (apesar do açúcar) me faz acordar. Recordo agora com alguma nostalgia as manhãs em que a caminho do jornal fazia uma paragem quase religiosa na Mexicana para beber uma bica e um pastel de nata e ainda ler as “gordas” do Público. E sempre achei ridículo o termo “ir ao café”, já que se demora menos de 2 minutos a sorver aquele líquido amargo e, na maioria das vezes, fica-se com a língua queimada.

Mas mesmo ainda em Lisboa gostava de ir a uma rede de cafés franchisados – um pouco estranhos, sem dúvida -, chamados Cup & Cino, única e exclusivamente porque era (e é) dos únicos locais na cidade onde se pode beber um “café piscina”, daqueles enormes com muita água e que nunca chegamos realmente a acabá-lo porque, entretanto, arrefeceu. Adoro esse tipo de café! E, esse sim, vale a pena afirmar “vamos tomar um café?“.

Portanto, aqui na Holanda, em termos de café, estou nas minhas “sete quintas”. O expresso é terrível o que mais me ajuda a beber “as minhas” banheiras de café. E adoro.

E gosto especialmente de uma rede de cafés que existe aqui – não sei se já existe noutras cidades holandesas -, chamado Coffee Company (ver foto). O que podia ser mais um café franchisado torna-se, em qualquer dos locais (conheço pelo menos 4 lojas em A’dam) num agradável café para ler, utilizar o portátil ou simplesmente estar. Um das lojas mais movimentadas fica na Haarlemdijk, perto do Jordaan. E, ao sábado de manhã fica sempre num frenesim, com pouco espaço, mas tipicamente Amesterdão. E o café é excelente. Com enormes banheiras de café para todos os gostos. Lekker, hoor!

Tenho quase a certeza que uma loja destas em Lisboa seria um negócio condenado ao sucesso.

Quem sabe….

Uma boa notícia (publicada hoje no Diário de Notícias) para animar as noites culturais alfacinhas, sobretudo no local que é.

Não custa nada ir pelo menos uma vez….

Antídoto contra "um dia-a-dia muito banal" É uma das mais movimentadas zonas de Lisboa, durante o dia; à noite, o Marquês de Pombal torna-se quase um deserto urbano. Organizar, aqui, uma comunidade de leitores com encontros nocturnos, como a da Livraria Buchholz (ver caixa), parece ideia destinada ao fracasso? Pois poderá parecer, mas revelou-se um enorme sucesso.

É ver para crer. Uma noite, saindo do DN com passagem pela Buch- holz, descobríamos tal comunidade, animada por Conceição Caleiro: ex--técnica do Instituto do Livro e das Bibliotecas (IPLB) que, nesta qualidade, importou a ideia e a implantou, do terreno convencional das bibliotecas municipais ao da Culturgest/ /Lisboa, cujas sessões vão recomeçar (ver caixa na página seguinte).

Voltando àquela noite na Livraria Alemã. A actividade comercial cessava, iam apagar-se as luzes (o encerramento é às 21.00), mas subiam rumores da cave (secção musical), feita auditório com as dezenas de cadeiras ocupadas. A sessão começava. Das escadas, ouvia-se definir protocolos de leitura, Gonçalo M. Tavares não pudera comparecer ao encontro sobre o seu romance Jerusalém (associado a Kafka), o programa era reajustado. O nosso era outro mas voltaríamos, a tentar saber quem compunha a comunidade e o que movia os seus membros a trocarem, se não o pequeno ecrã, ao menos o sofá, pela partilha de leituras; para mais, em noites de Inverno.

De carro, de metro, de mota

Fizeram a leitura combinada para a quinzena. Chegam de carro, de metro, de mota... Há participações muito empenhadas: "Venho sempre. Até doente... só se não puder mesmo", dir-nos-ia, noutra noite, uma gestora de empresa, 43 anos, decidida a "disciplinar as leituras". Outros motivos seriam avançados adi- ante, não menos legítimos, ainda quando não tão veementes.

Às livrarias vai-se, com pressa ou vagar, para buscas profissionais/escolares rápidas ou para a gente se demorar nas novidades, talvez fazer descobertas... em trânsitos quase sempre solitários e rematados por compras. São também lugares onde, às vezes, ocorrem lançamentos de livros, rituais com previsibilidade mais ou menos garantida e pendor mundano, amiúde no pior sentido.

Acontece ser-lhes oposto o ambiente das actuais comunidades de leitores em livrarias de Lisboa (também a Almedina/Saldanha - ver caixa e página seguinte). Prevalece a descontracção - que as dinamizadoras, aliás, fomentam -, a abertura à circulação do desejo de pôr leituras em comum, aprofundá-las, discipliná- -las, reorientá-las quando livros técnicos roubaram demasiado lugar aos outros. Nas pausas da leitura de excertos, exprimem-se dúvidas, perplexidades e emoções, confrontam--se opiniões. Conceição Caleiro sublinha-nos que "a livraria é um espaço aberto, A puxa B que puxa C, a inscrição é gratuita, é possível assistir, participar sem estar inscrito e ficar".

Balanço "supergratificante"

Voltámos duas vezes. Numa sessão, tratava-se do Livro do Desassossego de Bernardo Soares e dos heterónimos pessoanos; noutra, de contos de Guimarães Rosa (com muitas fotocópias, por faltarem edições do escritor brasileiro). A frequência situava-se na ordem das três dezenas de participantes, nem todos os mesmos da sessão anterior, entre 65 inscritos: 45 mulheres e 20 homens, estudantes e reformados/as, de profissão liberal (científica, técnica, outra) ou do ensino, gestão, artes plásticas, informação, publicidade e tradução.

Recusando embora identificar- -se (pelo que generalizámos o padrão), além de "pessoa que gosta de ler em toda a acepção da palavra", uma participante defende que, "se uma pessoa gosta de ler, gosta de participar em coisas deste género". Uma outra, 55 anos, tradutora, brasileira, é motivada pela "possibilidade de um discurso a um nível mais elevado", espécie de antídoto contra "o dia-a-dia muito banal".

Conceição Caleiro considera que as pessoas, "por um lado, têm sede de saber mais qualquer coisa e, por outro lado, de estar em conjunto, fazer comunidade, unir-se em torno de alguma coisa que não seja a televisão". Conta que "foi ficando um grupo mais ou menos fixo, à volta de 4o fiéis", na série de sessões em curso desde 5 de Janeiro, das quais faz um balanço "supergratificante", sobretudo pelo interesse com que "as pessoas têm lido".

Mas a animadora desta comunidade ressalva que, finda hoje esta primeira série, "a segunda não está garantida. Depende do apoio do IPLB", dada a situação crítica da livraria. Se a solicitação "tiver rápida resposta positiva, uma nova série pode decorrer até às férias de Verão".

Já cá canta. Collected, edição especial do "best of" dos Massive Attack, com as melhores músicas, algumas surpresas e com todos os vídeos dos músicos de Bristol. Aconselho muito, muito, muito. É excelente.

Pelo que estive a ler sobre as medidas do Governo de Sócrates para acabar com o permanente estado burocratico em Portugal, elas merecem o aplauso. Vão simplificar e muito a vida de alguns portugueses, mas não de todos, principalmente dos info-excluídos.

Estas medidas são excelentes mas esquecem o país real, ou seja maioria dos portugueses. Vamos ter, portanto, um Portugal info-dependente, dos mais avançados na Europa (o que é bom), e outro Portugal info-excluído que vai ficar para trás. Se antes era essencial tirar um curso universitário, no futuro será essencial ter um laptop com ligação à Internet.

No entanto, à laia de Professor Marcelo, dou nota muito positiva a estas novas medidas: 18 (de 0 a 20).

Enquanto aqui na Holanda mais e mais cafés ou bares tem ligação sem fios à Internet e grátis, pois é uma forma de puxar mais clientes (que acabam sempre por consumir mais os produtos dos cafés), em Portugal só se pensa no lucro, lucro e depois ainda o lucro.

Só depois vem o serviço a clientes. Esta Wi-Fi Box da PT deve ser uma bela de uma aldrabice. Em vez de incentivarem os donos dos estabelecimentos a colocarem estas mini-redes para depois a disponibilizar grátis aos utilizadores dos diferentes espaços (isso sim seria o verdadeir choque tecnológico), a PT prefere cobrar, sempre!!!


Portugal Telecom lança Wi-Fi Box
por Patrícia Abreu in Diário Digital
A Portugal Telecom (PT) apresentou esta terça-feira o Wi-Fi Box, um produto que permite aos proprietários de espaços públicos criar uma zona de Internet sem fios (HotSpot).

A operadora de telecomunicações pretende com este lançamento chegar a locais onde as pessoas façam pausas, como hotéis, cafés ou restaurantes, e possam ter acesso à Internet.
A PT dispõe neste momento de 900 locais com cobertura PT Wi-Fi em Portugal e 16.000 em roaming em mais de 40 países. Com este lançamento, a empresa de telecomunicações tem como objectivo duplicar o número de HotSpots no país no prazo de um ano.
Rogério Canhoto, da PT, adiantou ainda que a empresa quer aumentar o número de zonas de Internet sem fios em Portugal.
O Wi-Fi Box «é uma extensão à rede e os utilizadores que podem usufruir dos seus serviços são os clientes, com cartão pré-pago, ou pós-pago», explicou Rogério Canhoto.
De acordo com a PT, os locais que adoptarem esta tecnologia terão receitas provenientes da venda de cartões oferecidos na compra do Kit, sobre a qual lucram 25%, e sobre o número de minutos consumidos pelos clientes, pois recebem 10% das receitas.
O Wi-Fi Box já está disponível nas lojas PT Comunicações e através das forças de venda directa da PT, e pode ser adquirido por 499 euros

“Black Rain”, a música que Ben Harper dedica a George W. Bush e à sua administração:

you left them swimming for their lives
down in new orleans
can't afford a gallon of gasoline
with your useless degrees
and your contrary statistics
this government business
is straight up sadistic

you don't fight for us
but expect us to die for you
you have no sympathy for us
still i cry for you
you may kill the revolutionary
but the revolution you can never bury

don't you dare speak to us
like we work for you
selling false hope like some new dope
we're addicted to

i'm not a desperate man
but these are desperate times at hand
this generation is beyond your command

it won't be long till the people flood the streets
and take you down
one and all

a black rain
is gonna fall

Hoje, Benfica em directo na televisão pública holandesa (Nederland 3).

20:00
NOS UEFA Champions League: voorbeschouwing Benfica - Barcelona
(NOS)
Voorbeschouwing. op de UEFA Champions League-wedstrijd Benfica - Barcelona.
20:40
NOS UEFA Champions League: Benfica - Barcelona
(NOS)
Live verslag.

Uma dos cheque-discos oferecidos pelos colegas da empresa já foi convertido em boa música. E assim o amigo Ben Harper já cá canta, no meu iPod. (eu sei que as meninas não gostam apenas da música, mas o cd é bom, vale a pena)

Tenho isto mesmo perto da minha casa e nem sabia. Os interiores foram trabalhados pelos MVRDV

Obrigado a todos o que me telefonaram, escreveram sms ou deixaram aqui uma mensagem. Lá vamos a caminho de mais um ano que espero consigor relatar aqui algumas das coisas interessantes que vou vivendo...

E pronto, 32 já cá cantam. Esta cena está a passar muito depressa, mesmo muito depressa...

Uma típica mulher portuguesa (versão bonita, claro!). Mas é esta a minha ideia de mulher Tuga.

Gosto deste gajo, pá!

Tanto a nível dos projectos em que se mete (Expo 98, CCB), como na política, no gosto clubístico e na literatura. E faz anos amanhã.


Mega Ferreira quer erguer módulos em falta.
A actual direcção do Centro Cultural de Belém poderá avançar com a construção dos dois módulos que estavam previstos no projecto inicial e que faltam para completar a obra lançada nos anos oitenta, quando Cavaco Silva liderava o Governo, refere o jornal Público

É já na 2a feira, numa loja de discos perto de si: "Collected", o melhor dos Massive Attack.

Sabem aquelas músicas que somos capazes de ouvir vezes sem conta durante um ou dois dias– ou pelo menos até enjoarmos? Encontrei uma dessas músicas. Já andava à procura dela faz tempo, se calhar anos. Ouvia-a em anúncios, no clip da MTV, e em bares. Nunca consegui saber o nome da música. Até que há umas semanas, em casa de um primo, soube finalmente soube o nome da dita. Desde ontem que está no meu iPod consecutivamente…

“Breathe” dos Telepopmusik.

Juro-vos que se estivesse em Portugal iria tirar um curso de guionismo ou de escrita criativa. Para tentar passar os pensamentos e criações desta cabeça confusa para o papel. Escreveria a metro, a centímetro, romances de cordel, romances eróticos, o que fosse! Escreveria até que as pontas dos dedos me doessem…

Escrever e criar, criar escrevendo. Só isso me faz sentido, pelo menos por ora.

Quero um trabalho criativo, porra!!!!


Sinto-me um mecânico das teclas com o cérebro desligado a seguir os movimentos do vento do escritório. O processo mais criativo do dia-a-dia é quando vou mexer o café instantâneo até ficar naquela cor amarelada que nos dá uma espuma fantástica, não muito duradoura, diga-se. É esse o meu processo criativo profissional diário. Tudo o resto é treta…

Estive a ouvir o podcast do programa da TSF “Pessoal e Transmissível” com uma jovem autora portuguesa, Diana Mendonça, sobre o seu livro “Receitas de Contos de Fada”. Uma entrevista deliciosa, sobretudo para aqueles que estão a aprender a cozinhar (e a gostar de experiência).

Sobre a autora:
Diana Mendonça nasceu em 1980. Estudou guionismo para estar mais perto da escrita e acabou por seguir para Paris à procura de inspiração e das aventuras próprias da idade. De regresso a Portugal começou a trabalhar como jornalista, foi directora de uma publicação mensal e pelo meio arranjou tempo para publicar o seu primeiro livro, “Receitas de Ópera”, distinguido a nível internacional com dois “Gourmand Awards”, para Melhor Primeiro Livro e Melhor Livro de Literatura Sobre Gastronomia, na categoria de livros portugueses Em Maio de 2005 foi uma das vencedoras do concurso literário “Desafio:Criar”, que premiou o seu conto “Uma esquina, uma gravura e sete pecados”, que veio a integrar a colectânea “Cruzámos os nossos olhos em alguma esquina...” publicada pela Coolbooks no mês de Julho. A autora lançou recentemente o seu terceiro livro, “Receitas de Contos de Fadas de Hans Christian Andersen”, com chancela da 101 Noites. A obra conta com o apoio da Fundação HC Andersen e da Embaixada da Dinamarca, e apresenta um texto introdutório assinado pela fadista Mariza.

...sol, sol, sol e SOL.

Um verdadeiro prazer os 40 minutos de bicicleta de casa ao trabalho. Anda toda a gente com um sorriso na cara.

Parece que a tal prima Vera está a chegar, apesar de ainda estar frio (7 graus).

Que tristeza (ver notícia), quando é que o povo madeirense conhece a Liberdade? E o Continente não faz nada para os ajudar? Ao menos que sejam independentes (e não dependentes) do financiamento do resto de Portugal. Peçam a independencia, ou mandem o Alberto João para a Bielorussia.

Madeira: PSD contra comemoração do 25 de Abril na Assembleia Legislativa 22.03.2006 - 12h23 Lusa

A Assembleia Legislativa da Madeira não deverá cumprir este ano a sessão comemorativa do 25 de Abril de 1974, por proposta do grupo parlamentar do PSD, que a considera "inoportuna".

"Este grupo parlamentar entende não ser oportuno comemorar o dia da aprovação da primeira Constituição da República [2 de Abril] após o 25 de Abril de 1974", nem a data da revolução, indica uma nota do líder da bancada do PSD/M, Jaime Ramos, dirigida ao presidente do Parlamento madeirense.A posição do partido será formalizada hoje em conferência de líderes, através de uma declaração de José António Coito Pita, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD/M, que deverá argumentar que "essas comemorações devem ser da responsabilidade da Assembleia da República".

"No nosso entendimento, diariamente estamos a comemorar Abril e a autonomia e temos o Dia da Região [1 de Julho], que deve ser um dia especial que o Parlamento deve celebrar", declarou.Os representantes dos partidos da oposição no Parlamento madeirense lamentaram, em declarações aos jornalistas, a atitude do PSD e recordaram que a democracia, a liberdade e a autonomia resultaram da revolução de 25 de Abril de 1974.

Estava a preparar-me para escrever um post sobre o céu azul aqui em Amesterdão - isto enquanto trabalhava -, quando passados 10 minutos da intenção, olho novamente para a janela e vejo tudo cinzento! e carregado de nuvens! Bolas!

Vou guardar o post sobre o bom tempo na Holanda para outra altura, pode ser que o consiga usar lá para Junho…naqueles dois dias de Verão que temos por aqui.

Haja as loiras e as restantes virtudes desta terra!

Agora, também eu ando às cegas.
Obrigado pelo convite, meninas. Depois coloco o link ali na coluna do lado direito.

Deve valer a pena ir! A III edição começa a 20 de Abril e dura até 30 do mesmo mês. O festival estará dividido entre os cinemas King, Londres e Fórum Lisboa. Uma Avenida de Roma cheia de cinema...gostava de ir. Mas fica para as edições futuras.

Está um gajo a tentar puxar o país para cima, a dizer que temos melhores coisas do que os holandeses,e depois aparecem estas notícias. Assim é difícil..., venha de lá esse choque tecnológico Sr. Sócras.


Bruxelas, 21 Mar (Lusa) - Portugal está entre os países da União Europeia (UE) a 15 com as mais baixas taxas de penetração da banda larga, abrangendo cerca de 11 por cento da população, segundo um estudo da Comissão Europeia divulgado hoje.

Os dados constam de um documento sobre a cobertura e penetração da Internet rápida nos Estados-membros da União Europeia, que serviu de base para uma comunicação do executivo comunitário sobre "Diminuir o fosso da banda larga", que reconhece a necessidade de se "fazer mais" para que todos os cidadãos europeus tenham acesso a este serviço em 2010.

Segundo o documento, que cita dados de Outubro de 2005, Portugal é o 11º da UE a Quinze na tabela de penetração da banda larga, liderada pela Holanda, que regista mais do dobro da percentagem portuguesa, na ordem dos 23 por cento.

Abaixo de Portugal (10,8 por cento) está a Grécia (com um nível de penetração de 2 por cento), Itália (10 por cento) e Espanha (10,5 por cento).

"Itália, Espanha e Portugal são países que estão na casa dos 10 por cento e que demonstram que é altura para actuar agora" nesta área, afirmou em conferência de imprensa em Bruxelas a comissária europeia da Sociedade de Informação e dos Media, Viviane Reding.

Hoje, no Público, há uma mini-entrevista interessante com o secretário-geral da Juventude Socialista portuguesa, Pedro Nuno Santos.

Apesar de já ter pertencido à organização, durante escassos dois ou três anos, saí com a convição que as juventudes partidárias não servem para nada a não ser para tentar arranjar um bom emprego para os que lá militam. Custou-me ver como jovens de vinte e poucos anos a fazer já parte do sistema e a não levantarem a voz quando necessário. A rebeldia perdia-se com o emaranhar das politiquices. Fiquei enojado com tamanha falta de coragem. Alguns dos jovens até tinham vergonha de aparecer no desfile do 25 de Abril, acho mesmo que tinham vergonha da palavra "esquerda" Enfim!! O resto fica para outro post, mas voltando à entrevista, vale a pena ler. Pode ser que ainda exista esperança no futuro do PS.


Excertos da entrevista:

Concorda com o acesso ao casamento civil por parte de casais homossexuais?
Concordo. A nossa posição é conhecida, aliás esta batalha tem sido encabeçada por nós. Entendemos que não é aceitável que em pleno século XXI ainda se discriminem pessoas por causa da orientação sexual. Esta é uma das últimas discriminações na lei, e nós queremos acabar com ela. É esse o nosso grande objectivo, contribuir para que a igualdade plena seja uma realidade para todos os portugueses, o que ainda não é hoje. E o casamento é um dos elementos que permitirá essa igualdade plena.

Pensa que a adopção deve ser estendida a casais homossexuais?
Nesta fase em concreto não. No futuro, logo se verá. A prioridade da JS sobre esta matéria é o casamento. Pessoalmente sou a favor.


É a favor da utilização terapêutica de cannabis?
Sim. A Juventude Socialista vai mais longe, é a favor da despenalização
das drogas leves.

Deve ser bom ser Ministro da Cultura, não acham? Pelo menos em Portugal e no Brasil.

Mais uma notícia para verem como as coisas más não acontecem só em Portugal:

O Rijksmuseum, o Museu Nacional de Arte Antiga em versão 30 mil vezes melhor, está em obras de renovação há quase dois anos. Ora, ontem, numa das televisões públicas holandesas passaram uma notícia a dizer que as obras no dito "Museu do Reino" (tradução do nome esquisito que escrevi) estão atrasadas 1 ano e meio. Leram bem? 1,5 anos de atrasado em relação ao previsto!!!! Para não falar na derrapagem financeira. Ora, isto parece que nada tem a ver com a ideia do rigor holandês. Verdade?

Ou seja, estas coisas acontecem em todo o lado (só que em Portugal já parecem uma coisa normal e frequente. Aqui não!)

Apesar de dizerem que Portugal está 30 anos atrasado em relação ao resto da Europa, queria aqui relembrar que a Primavera começou oficialmente ontem. Portugal já a recebeu, enquanto a Holanda só a irá receber daqui a uns meses.

Quem é que é atrasado, quem é?

Alguém sabe, com esta história toda do Processo de Bolonha, como fica um licenciado que estudou 4 ou, em alguns casos, 5 anos em? Fica com o nível de Mestrado ou fica com o nível de licenciatura de 3 anos e, mais tarde fazer o Mestrado?

Parece-me que aqui na Holanda, as licenciaturas portugueseas tem, pelo menos até ao momento, o mesmo nível que os 5 anos de estudo que os holandeses já fazem. E acho que, então, daqui a 2 anos, os padrões serão os mesmos.

Alguém está a par desta situação?

Excerto de notícia no Público de 21-03-2006

"A primeira promulgação presidencial respeita ao diploma que reorganiza os ciclos e graus do Ensino Superior, de acordo com o compromisso firmado pelos signatários da Declaração de Bolonha de constituírem, até 2010, um espaço europeu de Ensino Superior", escreve a Presidência da República, em comunicado.

Na mesma nota, Belém acrescenta que o diploma hoje promulgado "prevê um esforço europeu de empregabilidade, mobilidade e competitividade dos estudantes e cidadãos no espaço da União Europeia".O decreto-lei que prevê o alinhamento dos estabelecimentos de ensino superior portugueses ao Processo de Bolonha no ano lectivo de 2007/08 (antes do prazo limite de 2010 previsto pela União Europeia) foi aprovado no início de Fevereiro, em Conselho de Ministros.

E fui assim no sábado em Lisboa. Para relembrar a invasão do Iraque faz agora 3 anos. Gostava de lá ter estado, como estive na primeira vez.

Andam agora uns empresários em Portugal a tentar passar a ideia que devemos ter uma central nuclear. E ainda por cima privada.

E nesta altura? Quando o resto da Europa está a começar a desmantelar as suas centrais. E que tal pensar-se em energias renováveis, ou verdes? O que vale é que nessas coisas o povo Tuga une-se, como aconteceu à 30 anos. E há que dizer que Sócrates agiu bem. Somos dos poucos países da Europa que não tem um central nuclear!Um orgulho!

Nuclear? Não Obrigado!

O filme português «Alice», do realizador Marco Martins, conquistou hoje os prémios da crítica internacional e de melhor fotografia no Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata, na Argentina.

O prémio da crítica internacional foi atribuído pela Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica (Fipresci) e o prémio de melhor fotografia - de Carlos Lopes - pela Associação Argentina de Autores de Fotografia Cinematográfica.

«Alice», a primeira longa-metragem de Marco Martins, conta a história de um pai que procura desesperadamente a filha que desapareceu misteriosamente em Lisboa.

O filme, que já tinha ganho o Prémio Regards Jeunes da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, é dedicado a Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro, o rapaz desaparecido desde 1998 quando tinha onze anos. in Portugal Diário

Força nisso, irmãos galegos:

"Um grupo de galegos, preocupado com o avanço da língua e da cultura castelhanas, defende a recepção das televisões portuguesas na Galiza, em sinal aberto, "o mais rápido possível", para equilibrar essa situação. A proposta é apresentada amanhã, em Braga, em nome da preservação do idioma desta região vizinha. Luís Magarinhos, um dos elementos da Plataforma pela Recepção da TV Portuguesa na Galiza, lembra que a língua galega, "variante do português", encontra-se "muito pressionada pela cultura castelhana".

Uma forma de "reverter o processo", diz, será uma maior aproximação a Portugal. E uma das pontes, de fácil acesso aos 2,3 milhões de galegos, pode ser a televisão.Na Galiza, em sinal aberto, há apenas um canal de televisão galego e cinco falados em castelhano. "A proporção é muito desigual", frisa Luís Magarinhos, que está a preparar uma pós-graduação em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Na imprensa publicada na terra onde nasceu Rosalia de Castro e Castelao, a língua de Cervantes é igualmente a dominante.

"O direito linguístico dos falantes galegos não está a ser garantido", o que contraria a Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias. "A situação linguística não é boa, sendo a população jovem a mais pressionada, porque todo o acesso cultural tem como base o castelhano", assegura. Luís Magarinhos pertence ao grupo dos reintegracionistas (ou lusistas). Esta corrente linguística defende que a escrita galega deve seguir a norma do português, tal como aconteceu no passado remoto.Além das quatro televisões portuguesas - os dois canais públicos, mais a TVI e SIC -, o movimento vai reivindicar ainda as emissões das "principais rádios portuguesas", nomeadamente da RDP, Renascença e TSF.

Neste momento, na região da Galiza, a partir de Portugal só está disponível a RTPI, por cabo. «É uma contradição terrível: temos acesso com mais facilidade a qualquer televisão de países como a França ou Inglaterra do que às televisões de Portugal". in DN, 20/03/2006

Sábado, 18 de Março de 1006, sala pequena do Paradiso, 19h (incrívelmente cedo para assistir a um concerto), Joan As Police Woman. Um concerto intimista e muito interessante.

Se gostam de Anthony & The Johnsons ou Rufus Wainwright, aconselho a darem uma audição ao album/EP desta senhora.

o site: www.joanaspolicewoman.com

E pronto, dou o braço a torcer, e conto-vos o que faço com todo o orgulho de ser Tuga. Quando ofereço alguma coisa aqui na Holanda é sempre algo português, vinhos portugueses, livros de autores portugueses mesmo que em holandês, faço cópias de cd’s em língua portuguesa ou tocada por portugueses (peço desculpa aos The Gift mas já os copiei vezes sem conta. E se vierem tocar à Holanda e tiverem casa cheia, basta um pequeno agradecimento, ok?). Ainda há dias trouxe um cd original dos A Naifa para oferecer. Já pus holandeses a verem os “Capitães de Abril”, mesmo sem legendas em inglês. Já emprestei o filme “O Delfim”, e trago sempre pastéis de Nata quando regresso de Portugal. No passado dia 10 de Junho fiz um Kit Tuga aqui para os colegas da empresa e escrevi-lhes um mail sobre Portugal. Contei-lhes quem era quem, o PR, o Primeiro-Ministro, a bandeira, o hino, as principais cidades, os Tugas conhecidos internacionalmente, o Benfica e os outros, etc. (Agora nào sei se tiveram paciência para ler...)

No fundo, gosto de publicitar e dar a conhecer a nossa cultura e porque acho que é bem mais rica que a holandesa. Embora desconhecida pela maioria.

Mas não será esta uma “obrigação de todos nós”. Não seremos todos os emigrantes um pouco a imagem do nosso país perante os outros?

p.s – mas adoro puxar as orelhas a todos nós, Tugas, principalmente porque estamos a passar tempos muito difíceis lá no rectângulo, e poucos fazem para o mudar.

Hoje, por alguns comentários deixados aqui no blog descobri que:

Odeio portugueses; sou fútil; falo de eventos culturais para me armar; detesto o povão; escrevo mal; e que não posso desejar ir viver para as zonas de Lisboa que mais gosto!

Adoro esta vida de bloguista!!!!

O meu amigo João, enviou-me esta que acho deliciosa:

Se o Mário Mata,
a Florbela Espanca,

o Jaime Gama

e o Jorge Palma,
o que é que a Rosa Lobato Faria?
E, já agora:


Talvez a Zita Seabra para o António Peres Metello...

Juro-vos que às vezes gostava que a juventude portuguesa fosse mais francesa. Estes gajos não brincam em serviço, quando alguém os aperta, eles mostram o seu descontentamento. Nós, encolhemos os ombros e descansamos os olhos na loja de telemóveis mais próxima…

Pela mão de Diogo Infante, está a nascer um dos espaços culturais mais interessantes de Lisboa: o teatro Maria Matos. O programa para os próximos meses é muito interessante.

50 anos a cultivar os portugueses.

No próximo sábado irão ocorrer, por toda a Europa, várias manifestações para assinalar os 3 anos de ocupação do Iraque e para alertar para a futura ocupação do Afeganistão. Em Lisboa será às 15h no Largo Camões. Aqui em Amesterdão será às 14h (que mania que estes gajos têm de fazerem as coisas cedo) e será na Museumplein de da cidade também conhecida como Mokkum.

Entretanto George W. Bush já começou a preparar o mundo que vai atacar o Afeganistão:

Os Estados Unidos estão preparados, apesar da acção militar no Iraque, para lançar ataques "preventivos" contra terroristas ou Estados que os ameacem, e vêem no Irão o seu principal desafio, indica um documento da Casa Branca."Se necessário, não excluímos o uso da força antes que se produza um ataque, mesmo havendo incerteza sobre a data e o local do ataque do inimigo", refere o documento de estratégia para a segurança nacional da Casa Branca, hoje citado pelo jornal "Washington Post"."O Irão poderá representar o maior desafio",
lê-se hoje no Público online

1. O tempo é uma coisa fantástica em Lisboa. Uma verdadeira bênção. E os portugueses deviam dar graças todos os santos dias pelas temperaturas que têm. Em comparação com os holandeses não dá para entender como temos aquela cara fechada, triste e semi-maldisposta.

2. Os portugueses são feios. Ponto. Claro que há excepções, mas, pelo menos em comparação com os/as holandeses, somos um povo feio. No entanto duas agradáveis surpresas chamadas Helena Coelho (modelo) que foi capa do número 1 da FHM e uma apresentadora das manhãs da SIC que se chama Vanessa Oliveira. Que pinta que as senhoras têm.

3. Carros, Telemóveis & Futebol. Eis a Santa Trindade nacional. Tanta é a pressão que até eu acabei por comprar um telemóvel novo. Mas vinguei-me, e comprei dos mais baratos.

4. Os eventos culturais continuam a ser para umas elites que recebem os convites em casa sem nada merecerem para isso.

5. Comecei a embirrar com o Sócrates.

6. Não suporto as pastelarias nacionais e as suas montras de vidro. Detestei ter que almoçar comida quente.

7.Quase ninguém tem computadores Apple, mas, quando liguei a televisão e assisti por segundos aos Morangos Com Açúcar, vi que todos os computadores da novela são Apple. Boa!

8.Quero uma casa na Graça, no Jardim das Amoreiras ou no Bairro Alto (áreas circundantes) ou mesmo numa zona gira de Alfama!!!

9. É tão bom poder comprar livros, jornais, revistas na nossa língua materna e ir lê-los para o café Vertigo ou para o Noobai.

10.Reconciliei-me com Lisboa (com o resto de Portugal já é uma coisa diferente). E quero voltar. Quero mesmo, só não sei quando…

Para Junho haverá mais.

“A timidez pode ser muitas vezes confundida com a arrogância”

Alguém o disse, e eu não podia concordar mais!

Quando será que estreia na Holanda? Espero que em breve.
Em termos de cinema,e na minha opinião, há poucas coisas melhores que um filme de Almodovar.

LISBOA PODERÁ SER A PRIMEIRA CAPITAL SEM FIOS DA EUROPA

Lisboa poderá vir a ser a primeira capital europeia totalmente coberta pelo sistema wireless (sem fios) de acesso à Internet, uma tecnologia que a ARTelecom está a instalar na cidade, anunciou ontem o presidente da autarquia lisboeta.

Esta realidade, que actualmente já está disponível em qualquer espaço da cidade a norte da Segunda Circular, será exibida no stand “Lisboa” durante um encontro internacional de profissionais de imobiliário (MIPIM) em Cannes, França, em que a câmara municipal participa até sexta-feira.

“Trata-se de uma tecnologia nova que permite o acesso à Internet e comunicação de voz e dados, com uma troca recíproca de informação”, a partir de qualquer zona da cidade, seja na rua ou dentro de casa, explicou à Lusa o presidente da autarquia lisboeta, António Carmona Rodrigues (PSD).

Segundo o autarca, a tecnologia está a ser instalada em toda a cidade, processo que deverá estar concluído em Setembro. Carmona Rodrigues adiantou que a novidade será divulgada no stand “Lisboa”, durante o MIPIM, com o intuito de mostrar que a capital está a “modernizar-se em termos de informação”.

O sistema wireless, que Carmona Rodrigues classificou como “uma revolução”, será aplicado na Câmara de Lisboa através da instalação de um sistema de videoconferência entre os vereadores, que estão dispersos por vários edifícios na cidade.

in Público, 16 de Março 2006

Ler e beber umas cervejas pelas esplanadas da solarenga Lisboa, com o meu amigo Tiago. 24 graus!

Eu juro que disse ao cabeleireiro: "Não muito curto, por favor..."! E pronto, foi isto!

Fui almoçar, como de costume com o pessoal de um dos meus antigos empregos, o Grupo GCi. E na foto em grande plano a Ana Gonzaga. Muito gira, como podem ver...

Jantar com os pais do Tiago

Filipe & Filipe